29.5.09

# 166 Gabriella Hámori


Este é o nome desta atriz húngara que está no filme Budapeste. Desse jeito dá até vontade de ver um filme nacional, ainda mais escrito por ninguém menos que Francisco Buarque. Duas coisas que eu AMO: cinema nacional e Chico. O bom é que, como todo filme nacional, ela deve aparecer pelada.

Mais uma foto, vai. Vale a pena.



28.5.09

# 165 Um dia de fúria


E depois tem gente que não sabe porque Michael Douglas saiu destruindo tudo em Um Dia de Fúria. Eu entendo perfeitamente. Você gasta o maior tempo pensando, escrevendo e imprimindo um projeto para o Itaú Cultural. Porque afinal, impressão colorida não é barato. Gasta uma manhã refilando tudo, para ficar bonitinho. Aí você leva numa papelaria só para o cara colocar uma espiral. Veja bem, é um trabalho que não requer prática muito menos habilidade. É só colocar no local correto, puxar a alavanca e BINGO! Está pronto. O cara leva tudo lá no fundo. E demora. Depois ele vem, pega uma tesoura e volta para o fundo. E demora. Aí a angústia começa a apertar. Alguma cagada, com certeza. Não demora tanto assim. Volta, me dá o espiralado. Quando vou ver, noto uma PUTA lateral torta, uma navalhada, formando uma barriga. Pergunto: mas o que é isso? Ao que ele me responde: não sei, já estava assim. Argumento que claro que não, passei a manhã fazendo isso para ficar perfeito. O cara confessa que, como o papel tinha ficado um pouco maior que a capa, ele tinha dado uma cortada com tesoura. E ainda fica bravo quando eu detono a cagada do cara. Mas não é para dar um tiro do cu do sujeito? Lá nunca mais. De volta ao trabalho de novo.

27.5.09

# 164 ++CAYCE POLLARD coletivodeartecomputacional;

Cada dia nos traz, na ordem da confiança e da esperança depositadas, com raras exceções, generosamente demais nos seres, uma decepção nova que é preciso ter a coragem de admitir, ainda que fosse – por medida de higiene mental – para debitá-la na conta horrivelmente devedora da vida. Não tinha liberdade Duchamp de abandonar a partida que jogava, à vizinhança da guerra, por uma partida interminável de xadrez, que talvez dê uma idéia curiosa de uma inteligência contrária a servir mas também – sempre esse execrável Harrar – parecendo pesadamente afetada de ceticismo, na medida que se recusa a dizer por quê. Ainda menos convém perdoarmos ao sr. Ribemont-Dessaignes dar como sequência ao Imperador da China uma série de odiosos romancinhos de tipo policial, mesmo assinados: Dessaignes, nas quais ordinárias publicações cinematográficas. Inquieta-me, enfim, pensar que Picabia poderia estar em dias de renunciar a uma atitude de provação e raiva quase puras, que às vezes achamos difícil conciliar com a nossa, mas que, pelo menos em poesia e em pintura, sempre nos pareceu defender-se admiravelmente: “Aplicar-se a seu trabalho, trazer aí o ofício sublime, aristocrático, que nunca impediu a inspiração poética, e que, só ele, permite a uma obra atravessar os séculos e permanecer jovem… é preciso prestar atenção… é preciso cerrar fileiras e não querer agir sem lealdade entre conscienciosos… é preciso favorecer o desabrochar do ideal”, etc. Até com pena da Bifur, onde estas linhas foram publicadas, quem fala assim é o Picabia que conhecemos?

A. Breton

22.5.09

# 163 Zé Rodrix RIP

Foi triste descobrir hoje logo de manhã que Zé Rodrix havia morrido. Tão cedo, sem causa divulgada, me pareceu muito surpreendente. Apesar de ser mais reconhecido como criador de inúmeros e famosos jingles, Zé Rodrix participou de algumas das bandas fundamentais do rock brasileiro.



O Som Imaginário, criado para acompanhar Milton Nascimento em 1970, juntou um time de primeira: Wagner Tiso, Tavito, Luis Alves e Robertinho Silva.



Com Sá e Guarabira formou um trio que, junto com 14 Bis, Beto Guedes Lô Borges e outros, definiu o rock rural.




Mas o mais anárquico projeto de zé Rodrix com certeza é o Joelho de Porco, um combo que contava ainda com Tico Terpins, Próspero Albanese e o saudoso David Zingg e nunca se levou a sério.

19.5.09

# 162 Trabalhando a transparência

Depois de um longo sumiço, estou de volta com um novo conceito: trabalhando a transparência. E o que é trabalhar a transparência? É o mais abrangente conceito já inventado pelo homem. Com ele, cabaram-se os problemas de deixar de falar o que pensa, guardar para si uma opinião, falar algo enquanto pensa outra coisa. De agora em diante, transparência total. Faz bem pra pele, pra saúde, para o bem-estar. Tente. Você se tornará outra pessoa.

4.5.09

# 161 Ok, computer

Não, antes que perguntem, não é uma referência ao Radiohead, mas sim ao renascimento do meu computador, depois de um maldito vírus que infernizou minha semana. Antes que eu me esqueça, nunca usem o Avast, é uma merda. Graças a deus o AVG voltou a oferecer uma versão gratuita decente. Demorou dias, mas consegui salvar todos os meus arquivos, mas não teve jeito: tive que formatar o HD. Mas sabe que ficou até mais rápido? Tinha muito lixo. Já me disseram para instalar Linux, e mesmo comprar um Mac. Como não tenho dinheiro para um Mac, e Linux acho um pouco demais, vamos de Ruindows mesmo. Again. Last chance.