31.10.08

# 109 You burn me up I'm a cigarette

Quando eu coloquei esse nick a primeira coisa que me veio à cabeça foi a música I Wish You Were a Beer, da banda Cycle Sluts From Hell, possivelmente a melhor banda de metal de todos os tempos. Mas na verdade eu estava me referindo a uma música do fenomenal guitarrista Robert Fripp, do King Crimson, em sua fase solo. Ouço no momento o disco Exposure, de 1979. Toda vez que escuto sua música, minha cabeça se abre e novos pensamentos aparecem. Mesmo suas fases mais complicadas me agradam. Não resisti e dedicarei do dia 31 de outubro de 2008 como o Dia Interplanetário da Música de Robert Fripp em suas mais diversas personificações. Seguem dois aperitivos do pensamento do homem, do mito:





29.10.08

# 108 Gerard Damiano RIP

Morre o genial diretor de "Garganta Profunda", o grande clássico, estrelado por Linda Lovelace, que deu origem a tudo.


Trailer do filme

Trailer do documentário Inside Deep Throat


27.10.08

# 107 Axe seco

Não sei porque, me identifiquei com a propaganda... hehehe
Dei muita risada.

Valeu pelas dicas, Rodrigo!
Secos Anônimos
Dry Time Shop


# 106 Eleições só em 2010

Graças a deus!! Por dois anos estaremos livres daqueles boçais que ficam na TV vomitando frases sem sentido, tentando te convencer que ele é o menos pior dos candidatos. Como sou um anarquista convicto e um descrente na democracia representativa, continuo sem votar em ninguém. Afinal, bosta por bosta, vote no Costa.

22.10.08

# 105 TIM Festival pra que?

Começa nesta quarta o TIM Festival. Na minha opinião, a edição mais fraca. Tanto que não vou. Usando post do Olhometro, seguem cinco motivos para não ir ao TIM Festival:

1 - Preços
Se você estava planejando - como eu - assistir, por exemplo, aos shows de Kanye West, Gogol Bordello, Klaxons, The Gossip, The National e MGMT, terá que desembolsar a absurda quantia de R$ 610 pelos ingressos de todos os dias em que essas bandas se apresentam. Mesmo considerando a meia entrada, são R$ 305 (mais taxa de conveniência). Em 2007, eu assisti cinco grandes bandas das quais era mais fã do que destas por cerca de R$ 80 (a meia entrada). Sem contar gastos com estacionamento e gasolina, multiplicados por três - como o próximo item explica.

2 - Deslocamento
O Tim Festival 2008 dividiu suas atrações em centenas de dias diferentes. Se tomarmos como exemplos os artistas que eu estava planejando assistir, terei que sair de casa três vezes em uma semana, duas das quais durante dias úteis, ou seja, nos quais a maioria dos mortais trabalha - eu, aliás, até as 22h. Não compensa.

3 - Falta de respeito
Quem foi ao festival em SP no ano passado sabe do que eu estou falando. O último show acabou às seis da manhã de uma segunda-feira. Para quem tinha chegado cedo ao Anhembi (eu), foi estressante agüentar mais de dez horas em pé, sem comida decente por um preço decente (os hot dogs custavam tipo uns R$ 8), sem bebida (a água acabou a certa altura), com som ruim e atrasos de mais de uma hora entre um show e outro. Diversão virou dor de cabeça.

Só esse item já deveria ser motivo de boicote. Se as pessoas continuarem pagando por um serviço medíocre, os organizadores vão continuar achando que podem oferecer esse serviço medíocre.

4 - Não há nenhuma grande banda que você nunca mais vai ver
Klaxons e Gossip prometem shows legais, assim como o espetáculo que vem com o Kanye West, e MGMT e Gogol Bordello merecem ser vistos. Mas pensem comigo: vocês são jovens. Sadios. Muitos pretendem viajar ao exterior num futuro próximo e terão outras oportunidades de assistir a esses shows, em festivais maiores, mais bem-estruturados, com um line-up muito maior e melhor custo-benefício.

Outra hipótese é que caras como eles voltem, já que o negócio agora é fazer show e vender CD não dá mais dinheiro. Além disso, cá entre nós: não é como o Led Zeppelin ou os Beatles, que você vai morrer dizendo que gostaria de ter visto.

5 - Há vida depois do Tim Festival
Esse ano, teremos outros grandes shows e festivais no Brasil: R.E.M., Kylie Minogue, Skol Beats (com Justice e Digitalism), Planeta Terra (com o primeiro lote a espantosos R$ 60 e prometendo no mínimo Kaiser Chiefs), Madonna (corre que confirmou mais um show em SP!), Invasão Sueca… guarde seu rico dinheiro e invista nesses outros eventos, que sem exceção, apresentam custo-benefício (line-up x preço) mais vantajoso do que o Tim Festival 2008.

19.10.08

# 104 Miele é meu mentor

Esse cara é foda. Além de ter bebido literalmente piscinas de whisky com a nata dos artistas, ele teve simplesmente o melhor programa da TV brasileira de todos os tempos, Cocktail. Esse é O cara!


17.10.08

# 103 Hoje de novo há 10 anos


No dia seguinte, acordei no Rio de Janeiro, peguei um avião na hora do almoço e fui direto pro meu apartamento. Afinal, à noite teria outro show do Kraftwerk, desta vez na minha cidade, no Jóquei Clube. Já passada a euforia do primeiro, neste eu peguei minha bicicleta recém-adquirida e fui rodar por aí... Claro que foi fenomenal, novamente. O melhor é que desta vez eu estava com todos os meus amigos, que de tanto eu falar já deviam estar de saco cheio. Mas todos ficaram chapados com o espetáculo de som e imagem. Inesquecível.


16.10.08

# 102 Há 10 anos...

... eu estava no Rio de Janeiro para ver, pela segunda vez, o Kraftwerk. Já havia visto a banda antes, em 1997, no Tribal Gathering. Pela primeira vez no Brasil, eles tocaram no Free Jazz Festival, no Museu de Arte Moderna. Foi fantástico, pois tinha credencial de imprensa, o que permitiu que eu entrasse à tarde para ver a passagem de som. Nunca me esquecerei dos quatro com suas maquininhas, sentados na beira do palco e tocando Pocket Calculator, balançando as pernas ao ritmo da música. Muito diferente do ar frio que eles sempre passaram. Florian Schneider, então, era só sorrisos, cantava cada gatinha que passava na frente dele, o próprio tiozinho safado. Esperando o começo do show, estava tomando uma cerveja, quando chegam Florian, Henning e Fritz e pedem cafés ao meu lado. Saquei meus CDs e pedi autógrafos. Minha "conversa" com Florian foi praticamente um monólogo. Neste momento, a repórter do Multishow veio pedir uma entrevista com ele. Eu já havia prevenido a Renatinha que ele não fala, mas como ela é bonita, o cara aceitou. O resultado é clássico:



14.10.08

# 101 Thank you Arthur pelo docinho de pêssego

Não tenho palavras...

# 100 JenniCam

Hoje estou nostálgico. E acabei me lembrando da lendária Jennifer Kaye Ringley, a nossa velha conhecida Jenni, que em 1996 colocou uma webcam no seu quarto e passou a transmitir sua vida pela web. Se não me falha a memória, foi a primeira a fazer isso. Não tinha nada de mais. Apenas uma câmera ligada o tempo todo, isso ainda no tempo da linha discada. Claro, vira e mexe dava pra ver a Jenni trocando de roupa e até transando, mas acho que o conceito era mais que isso. Ela desligou definitivamente sua câmera em 2003. De qualquer forma, um clássico da web, merecedora do post número 100.

13.10.08

# 99 1000nick( o )s

Depois de diversas reclamações, vou corrigir. Essa foi sugestão das minhas duas queridas Fernandas: Ferdi Henriques e Fernanda Castelo Branco. Ferdi me sugeriu logo no começo, mas diferentemente do que ela acha, eu presto atenção no que ela fala. Eu só esqueço... hehehe. A outra Fernanda me sugeriu na sexta. Por que não fazer um jogo de palavras com nick e nico? Adotei no título do blog: 1000 nick(o)s. A URL continua a mesma, claro. E não foi por falta de opção não. Como mudei o título, resolvi dar uma satisfação...

10.10.08

# 98 Depois da tempestade

Caros amigos,

eu queria acradecer a todos que ontem embarcaram e me acompanharam nessa deliciosa e louca viagem que é a minha vida com o Kraftwerk. E também aos que, por um motivo ou por outro, não puderam ir (you know who you are).

É gratificante encontrar diversas pessoas que você não vê faz tanto tempo te dizendo: eu vim porque eu sabia que você estaria aqui! Isso depois de mais de 10 anos do primeiro show que vi do Kraftwerk.

Fica parecendo um almoço de domingo na casa da avó. Alguns primos você vê toda semana, mas sempre tem um sumido que reaparece...

Se a noite já prometia, com o set matador (as usual) do DJ Mau Mau, embalado com imagens do cineasta Dziga Vertov, ficou melhor ainda quando um distinto senhor de quase 60 anos, professor de sound design na Universidade de Berlin, blaser preto, camisa preta abotoada até o último botão, o mesmo cabelinho curto, talvez mais ralo na frente, apareceu. O que era para ser uma celebração a um ex-membro do Kraftwerk se tornou uma aula de modernidade. Com seu colega de universidade, o cabeludo (sim ainda existem cabeludos fora do universo do metal) Mathias Black, por pouco mais de uma hora e meia ele pulverizou tudo que eu imaginava ser a música eletrônica. Fantástico.

Ou como bem disse Sintetik ontem: depois de ver ao vivo o Kling Klang e o Cubase, nós vamos ver o funky boy, o cara que teve a coragem de dizer para o Kraftwerk que eles estavam no caminho errado. E resolveu trilhar o seu próprio. E ouso dizer que o que o Bartos faz hoje é o que o Kraftwerk deveria estar fazendo se eles realmente acreditassem na simbiose entre som e imagem, e não apenas insistissem em colocar um telão para explicar o que eles estão cantando. Ou seja: o Kraftwerk está morto. Viva Karl Bartos!

Eu tenho que confessar que fui ao show meio cético. Nunca gostei muito dos discos do Bartos. Sempre achei ele meio um pastiche de Kraftwerk. Ok, Communication é um puta disco, aliás, o elo perdido que o Kraftwerk deveria ter gravado décadas atrás, mas o som dele nunca teve pegada comigo. Mas ao vivo é OUTRA coisa. Realmente som+imagem, os dois com a mesma importância. Tudo junto formando uma terceira entidade.

Enfim, hoje ainda é ontem, e quem puder ir assistir aos shows de Porto Alegre e Brasília vá correndo!

E vamos esperar pelas cenas dos próximos capítulos. Agora so falta Wolfgang Flur.

besos

Nico
"Ouvindo Ultraviolet de ontem. Breve em um rapidshare perto de você"

8.10.08

# 97 Karl Bartos - Dance Cinema - 9.10 - Clash

Finalmente veremos um dos componentes da formação clássica do Kraftwerk.


7.10.08

# 96 Che cosa è il genio?

è fantasia, intuizione, colpo d'occhio e velocità di esecuzione.



# 95 Murupi

Pimenta Murupi
(Capsicum chinese)
(Ardência : de 60.000 a 100.000 Scoville)

Tradicionalmente cultivada na região Norte do Brasil, faz sucesso com seu aroma característico e sabor picante. Pode ser encontrada fresca, na forma de molhos (como o de tucupi ou manipueira, extraídos da mandioca), ou ainda em conservas à base de vinagre, óleo e soro de leite.

Seus frutos são alongados e, antes de amadurecerem, apresentam coloração verde. Depois, adquirem um tom amarelo, que se intensifica até o vermelho, quando as pimentas estão maduras.


O comprimento varia: as menores, que medem de 2 a 4 cm, tem ardência mais acentuada e são conhecidas como murupizinho. Os frutos de tamanho intermediário apresentam de 3,5 a 6 cm de comprimento e são chamadas de Murupi comum. Finalmente há o Murupi grande, com 9 cm de comprimento. Trata-se de uma pimenta de alta picancia.

Fonte: Confraria da Pimenta